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domingo, 17 de abril de 2011

A historia do Espanhol

A língua espanhola é o resultado de mais de 1000 anos de evolução, nos que as diversas línguas dos habitantes da península receberam a influência dos romanos e os árabes. A finais do século XV, com a união das monarquías de Castela e Aragão, que extenderam seu dominio por grande parte da península, o castelhano se impulsionou sobre os demais idiomas e dialetos; ademais cruzou o Atlântico nos barcos dos conquistadores e misioneiros.

A colonização espanhola do século 16 levou a língua as Américas, aos Estados Federais de Micronesia, Guam, Marianas, Palaos e Filipinas.

O Latim vulgar que falavam os exércitos romanos e os colonos na antiga Espanha, foi a base de muitos dos dialetos que se desenvolveram depois em várias regiões do país durante a Idade Média. O dialeto de Castela, ou Espanhol de Castela, foi pouco a pouco se transformando na língua padrão pelo dominio político de Castela no século 13.

A maioria das palavras do Espanhol são derivadas do Latim, mas algumas vêm de outras línguas pré-latinas, como o Grego, o Euskera ou o Celta. Com a invasão dos Visigodos, no começo do século V, algumas palavras de origem Germana também foram incorporadas. A conquista dos Árabes, 3 séculos mais tarde, introduziu palavras da língua árabe (algumas facilmente reconhecíveis pelo prefixo "al"). A influência dos eclesiásticos franceses do século 11 e dos peregrinos que iam para Santiago de Compostela, fez com que se incorporassem à língua muitas palavras e frases da língua francesa. Durante os séculos 15 e 16, devido a dominação da Itália por parte dos Aragones, a Espanha recebeu também influência da língua italiana e se viu influenciada pela moda da poesía italiana. A relação da Espanha com suas colônias permitiu a introdução de novos termos de línguas nativas americanas e de outras fontes. Os estudos e investigações aumentaram também consideravelmente as influências de outras línguas.

Na América, os descendentes dos espanhóis, os espanhóis criolos e os mestiços seguiam utilizando a língua. Depois de que as guerras da independência liberaram estas colônias no século 19, as elites existentes extenderam o uso do espanhol a toda a população para reforçar a unidade nacional.

A Real Academia da língua espanhola se fundou em 1713. Estabelecia os critérios para sancionar os neologismos e para a incorporação de palavras de âmbito internacional. A gramática espanhola se normalizou durante este período e a literatura espanhola foi muito prolífica, devido a expressão de liberdade que permitía aos escritores e falantes utilizar a língua sem seguir regras determinadas para a ordem das palavras, criando assim diversos estilos literários. O século testemunhou uma grande mudança no uso do Espanhol. A língua espanhola incorporou muitos neologismos, alimentados pelos avanços tecnológicos e científicos. Desde os clássicos: termômetro, átomo e psicoanálisis a os modernos e apenas hispanizados: filmar, radar, casete, PC e módem.

Dentre as várias línguas faladas, o espanhol se destaca por ser a segunda língua nativa mais falada no mundo e a primeira mais falada nas Américas. O Espanhol é muito parecido com o Português e ao mesmo tempo é muito diferente, o que na maioria das vezes causa confusão durante a tradução. Muitas pessoas pensam que por línguas serem parecidas, a compreensão da língua espanhola é muito fácil - se você sabe falar Português consequentemente sabe traduzir a língua espanhola. Essa familiaridade entre as línguas gera a maioria dos erros de tradução, pois há palavras em Espanhol que são escritas exatamente como algumas palavras em Português, mas apresentam significados distintos.

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